Desde muito pequena, Holly Egan sabia exatamente o que queria ser quando crescesse. Aos 4 anos, enquanto ainda aprendia a ler e escrever, já afirmava com convicção: queria ser médica. “Outras carreiras nunca passaram pela minha cabeça, sempre seria medicina”, disse ela ao portal Newsweek.
Hoje, aos 27 anos, esse sonho de infância se tornou realidade. Ela compartilhou a história em um carrossel de fotos no TikTok, que ultrapassou 1 milhão de visualizações.
Natural de Manchester, no Reino Unido, Egan sempre teve o desejo de ajudar pessoas e um entusiasmo por aprender coisas novas. Ao longo da adolescência, ela manteve o foco nos estudos e, aos 16 anos, já figurava entre as 10 melhores alunas de sua escola, o que reforçou ainda mais sua confiança no futuro como Dra. Egan.
“Não achava que fosse impossível alcançar esse objetivo [porque acredito que nada é impossível], mas às vezes me questionava se eu era boa o suficiente”, conta. “Ainda sinto isso de vez em quando. Tenho síndrome do impostor com frequência, me perguntando se realmente mereço estar onde estou ou se foi tudo sorte.”
Apesar da dedicação, ao concluir o ensino médio, Egan não obteve as notas necessárias para entrar direto na faculdade de medicina. Recusando-se a desistir, optou por cursar Ciências Biomédicas na Universidade de Newcastle. Foram três anos de estudo até, finalmente, ser aceita na faculdade de medicina da Universidade de Manchester, em 2019, aos 21 anos. “Trabalhei a vida toda para chegar lá, e finalmente ser estudante de medicina foi incrível. Acho que não parei de sorrir no meu primeiro mês.”
Em 2024, após oito anos de formação universitária, Egan alcançou o tão esperado título de médica. Mas a trajetória acadêmica trouxe mais do que o diploma. Durante a graduação, ela desenvolveu uma paixão pela pesquisa médica, conduzindo estudos sobre câncer de bexiga, que apresentou em congressos nacionais e internacionais.
Sua atuação na área rendeu frutos: Egan foi contemplada com uma bolsa de pesquisa em radioterapia guiada por ressonância magnética e selecionada para o Prêmio Elsevier Young Researcher, voltado a jovens pesquisadores promissores.
Hoje, no segundo ano como médica qualificada, Egan já passou por áreas como cirurgia geral, traumatologia, ortopedia e medicina respiratória. Atualmente, atua como médica acadêmica em obstetrícia e ginecologia, dividindo o tempo entre as salas de cirurgia, atendendo pacientes com câncer de ovário e o trabalho em laboratório. Paralelamente, integra um consórcio internacional que busca identificar novos biomarcadores para o diagnóstico precoce do câncer de ovário de alto grau.
Egan também passou a compartilhar sua rotina nas redes sociais, influenciando jovens que queiram seguir pelo mesmo caminho, e vende notas de revisão de medicina em e-commerces.
Portal Litoral do paraná
TCE-PR determina ao Município que anule licitação para pavimentação.
Tarifaço impacta até quem não exporta? Entenda como o imposto afeta a cadeia de produção do Brasil
Saiba como são selecionados os cães farejadores dos Bombeiros do Paraná