Um homem de 34 anos e uma mulher de 28 foram presos no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, durante uma operação nacional que investiga um esquema de falsificação e comércio ilegal de medicamentos, incluindo anabolizantes e emagrecedores. A ação foi comandada pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP) e cumpriu mandados em 13 estados.
De acordo com as investigações, os suspeitos fabricavam e vendiam os produtos pela internet sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sem exigência de receita médica de controle especial.
Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o grupo teria movimentado cerca de R$ 25 milhões nos últimos cinco anos com a atividade criminosa.
“Recebemos denúncias do setor de fraudes de plataformas digitais que essa organização estaria produzindo e vendendo ilegalmente produtos medicinais. Já no início da apuração confirmamos a ilegalidade e, a partir daí, reunimos mais provas”, explicou o delegado Ronald Quene, responsável pela investigação.
Com a venda ocorrendo pela internet, usuários de anabolizantes de Paranaguá e do litoral do Paraná podem ter comprado produtos falsificados diretamente desses sites. A investigação mostra que o grupo utilizava plataformas digitais e redes sociais para atrair clientes, muitas vezes oferecendo preços mais baixos que os praticados em farmácias especializadas ou em vendas regulares de suplementos.
O perigo, segundo especialistas em saúde, está no fato de que os anabolizantes fabricados clandestinamente não passam por controle sanitário. Isso significa que a substância pode estar adulterada, conter dosagens erradas ou até ser misturada com produtos tóxicos, colocando em risco a saúde de quem consome.
Além do Paraná e Litoral, a operação também cumpriu mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Amazonas e Espírito Santo. Ao todo, foram expedidos 85 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão. Mais de 20 pessoas foram presas em todo o país.
No Paraná, além do casal preso em Curitiba, outro suspeito foi identificado em Colombo, na Região Metropolitana. No entanto, ele não foi localizado. A Polícia Civil do Paraná prestou apoio às equipes paulistas durante o cumprimento dos mandados.

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