Criado em 23 de maio de 2001 por meio da Lei nº 10.227, o Parque está localizado no litoral do Paraná a apenas 100 km da capital do Estado, Curitiba, e a 40 km da cidade portuária de Paranaguá.
Situa-se na porção sul da Serra do Mar paranaense, fazendo divisa com a baía de Guaratuba, com a planície litorânea e com o vale do rio Cubatãozinho, abrangendo regiões que variam de 10 metros sobre o nível do mar até as montanhas do maciço Serra da Prata, com altitudes superiores a 1.400 metros.
Inserido na área-núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e na Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba, protege um dos trechos mais bem conservados de Mata Atlântica no país. Constitui ainda, pela sua posição geográfica e importância ecológica, um elo fundamental na composição do Mosaico dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos do Litoral Sul de São Paulo e do Litoral do Paraná (Portaria MMA n° 150/2006) – forma de gestão integrada que visa compatibilizar a gestão da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável em um contexto regionalizado.
A região da Serra da Prata representa um dos últimos refúgios naturais da região, favorecendo a sobrevivência de espécies altamente especializadas, resultando em um alto grau de endemismo e abrigando diversas espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção. Deve-se destacar ainda, os valores histórico-culturais da região que, aliados à biodiversidade e à belíssima paisagem montanhosa, resultam em alto potencial turístico, uma das atividades econômicas que mais cresce no mundo.
Curiosidades
* O Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange foi a primeira Unidade de Conservação (UC) do país a ser criada por Lei.
- O nome do Parque é uma homenagem ao naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, que percorreu parte do Brasil na década de 1820, e ao biólogo e ambientalista paranaense Roberto Ribas Lange, falecido em 1993.
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A logomarca do Parque foi criada em 2004 por alunos do Curso Superior de Tecnologia em Artes gráficas do CEFET. Os detalhes da escolha e a interpretação da imagem foram tema da postagem inaugural do blog, intitulada “A Marca”.
O que visitar
O relevo da Serra da Prata, os inúmeros riachos e a rica vegetação da Mata Atlântica presentes no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange criam belos cenários naturais que atraem pessoas de diversas partes do país. Trilhas com diferentes níveis de dificuldade conduzem o visitante por variados ambientes, dando oportunidade para observação de aves e levando a cachoeiras ou ao cume da Serra da Prata, conhecido como Torre da Prata.
O Parque, entretanto, ainda não possui estruturas de apoio à visitação, tais como Centro de Visitantes e sinalização de trilhas, que constarão do Programa de Uso Público do Plano de Manejo, que ainda está sendo elaborado. Também estão em andamento os trabalhos visando a regularização fundiária, por meio da qual são identificados os proprietários de áreas no interior da Unidade de Conservação e propostas as devidas indenizações.
Portanto, a visitação é atualmente realizada em áreas ainda sob domínio particular, sendo restrita aos locais que já recebiam visitantes antes da criação do Parque e sujeitas às normas estabelecidas por cada proprietário.
A equipe do Parque está trabalhando na melhoria de trilhas e no ordenamento da visitação de alguns atrativos e uma das etapas é o levantamento da quantidade e do perfil dos visitantes. Por isso, é possível que durante sua visita você seja convidado a responder algumas perguntas sobre o local de onde vem, seus interesses e atividades que gostaria de fazer ao visitar o Parque.
As principais atividades que podem ser realizadas são: caminhadas em trilhas, observação de aves, banhos em riachos e cachoeiras e contemplação da natureza. É importante tomar certos cuidados, para proteger tanto o ambiente quanto sua segurança.
Cascata da Quintilha
Formada por um acidente geográfico de aproximadamente 40 m de altura do rio Brejatuba está inserido dentro da Mata Atlântica, sendo considerada Área de Proteção Ambiental, devido a grande importância ecológica.
Localiza-se na Colônia da Quintilha, a 8 km da BR 277, com acesso pela PR 508, km 4 (Rodovia Alexandra/Matinhos).
Como chegar: é possível chegar de carro até próximo às cachoeiras pela Estrada da Quintilha – um caminho de terra, em razoável estado de conservação, que tem início no km 4 da rodovia Alexandra – Matinhos (PR 508).
Percorrendo 4,5 km na estrada de terra chega-se à entrada da propriedade onde se encontra a Cachoeira Quintilha – identificada por uma placa do lado direito da estrada. A partir deste ponto é necessário continuar a pé por mais 500 metros. Para chegar à cachoeira Alto da Quintilha deve-se seguir pelo caminho que se localiza à direita da entrada da primeira cachoeira, até o ponto onde uma cerca interrompe a passagem.
Este do percurso tem, aproximadamente, 1.300 metros e está em piores condições, podendo, eventualmente, não estar acessível para veículos de passeio. A entrada para a cachoeira está localizada do lado esquerdo.
Características: As cachoeiras estão no curso do rio Brejatuba e o domínio da área ainda é privado. A cachoeira Quintilha (parte baixa) está localizada próximo ao limite do Parque, enquanto a Alto da Quintilha (parte alta) está inserida na Unidade de Conservação.
Infraestrutura local: Próximo à entrada da primeira cachoeira existe o Restaurante e Pesque-pague “Sabor da Quintilha”, que funciona aos finais de semana. Junto às cachoeiras é possível comprar bebidas, lanches e refeições. Os proprietários das áreas cobram uma taxa de entrada.
Telefones para contato:
Cachoeira Quintilha: (41) 8408-7670 /(41) 8800-6744 /(41) 8424-7606 – Sra. Margarete
Cachoeira Alto da Quintilha:(41) 8880-2858/(41) 8825-3139 – Sr. Daniel.
Cachoeira do rio das Pombas
Como chegar: a cachoeira está localizada na propriedade do Mata Atlântica Park Hotel, situado no km 12 da rodovia Alexandra-Matinhos (PR 508).
Características: o atrativo é um conjunto de duas grandes quedas d’água no curso do rio das Pombas, manancial que abastece parte do litoral do Paraná. O trajeto até as cachoeiras, conhecidas também como “salto da onça”, é feito por trilhas sinalizadas, com acompanhamento de funcionários do hotel. É necessário tomar muito cuidado ao andar próximo às cachoeiras devido ao alto risco de quedas.
Tanto a trilha de acesso quanto os saltos estão inseridos nos limites do Parque Nacional, porém em área ainda sob domínio privado, estando a visitação sujeita às normas estabelecidas pela administração do Mata Atlântica Park Hotel.
Infraestrutura local: o Hotel possui instalações para hospedagem e alimentação. Informações no site http://www.mataatlantica.com.br/
Portal Litoral do paraná
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