Representantes da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde, da Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) e de empresas credenciadas, responsáveis pela contratação de médicos que prestam serviços terceirizados ao município, participaram de uma reunião convocada pelo prefeito Adriano Ramos na tarde desta segunda (6).
Durante o encontro, o prefeito cobrou os gestores e representantes das empresas e exigiu melhor qualidade e rapidez no atendimento. Também participaram da reunião a secretária de Saúde, Patrícia Scacalossi, a Procuradora Geral Flávia Garcia Quadros Hacke e o secretário de Governo, Thiago Campos, além da vice-prefeita Fabiana Parro.
“Algumas empresas nos relataram falta de pagamentos de dois e até três meses. Devido ao descaso da gestão anterior, a cidade não está bem avaliada entre os médicos e muitos não querem vir. Estamos aqui para resolver. Nossa Procuradoria Jurídica está levantando a possibilidade de termos um contrato emergencial para ampliar a contratação de médicos. E fazer os pagamentos. Temos que resgatar o bom nome da Prefeitura e da cidade de Paranaguá”, disse o prefeito.
Entre as propostas apresentadas estão estender o atendimento de algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) até às 22 horas, mais plantões e contratação de mais médicos para desafogar a UPA oferecendo atendimento mais rápido, ampliado e mais humanizado.
Segundo o prefeito, é inadmissível ver mulheres grávidas sentido dores por horas, idosos sofrendo, e crianças com deficiência por oito, 10 horas na fila de espera. “Se eu fosse médico, iria para o plantão. Como não posso, vamos resolver o mais rápido possível. Como pode num plantão de 12 horas um médico atender 39 pacientes e outro, ao mesmo tempo, apenas seis? Vamos encontrar uma solução. O que não pode é a população ficar esperando horas e horas, um tempo absurdo. O ideal é que cada médico faça o atendimento de três a quatro pacientes por hora, com qualidade”, afirmou.
Atualmente sete empresas prestam serviços de contratação de médicos, número considerado alto e ineficiente em relação ao alto custo. Outra constatação do prefeito é que há restos a pagar da gestão anterior. “Um absurdo abandonar a saúde como foi feito no final da gestão. Pedimos informações durante a transição, mas não nos atenderam e deixaram a conta de 2024 para 2025. Formamos uma comissão para investigar, vamos encontrar soluções e apresentar tudo à população. O que não dá mais é deixar o povo esperando oito, nove, dez horas”, concluiu o prefeito.
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